Jovens frustrados com a falência das grandes campanhias cinemagráficas paulistas resolveram lutar por um cinema com mais realidade, mais contéudo e menor custo. Vai nascendo o Cinema Novo, comprometido com a transformação do país. Em 1963, o movimento é deflagrado por 3 filmes: "Os Fuzis", de Ruy Guerra; "Deus e o diabo na terra do sol", de Glauber Rocha; e "Vidas Secass", de Nelson Pereira dos Santos. Em todos eles, é mostrado um Brasil desconhecido, com muitos conflitos políticos e sociais. Uma mistura original de Neo-realismo italiano (por seus temas e forma de produção) com Nouvelle vague francesa (por suas rupturas de linguagem). É Glauber quem define os instrumentos do cinema novo: "uma câmara na mão e uma idéia na cabeça"; e também o seu objetivo: a construção de uma "estética da fome".
Também exibido em Cannes, embora sem ter alguma premiação, o filme de Glauber Rocha foi considerado o auge do Cinema Novo e conseguiu, além de um bom público, vários elogios, inclusive da crítica francesa.
Postado por Leilane Delaze
1 comentários:
ELE É MARA!
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