
Esqueça as favelas do Rio de Janeiro, os tiroteios e as cenas de tortura. O novo filme de José Padilha, o documentário em preto-e-branco Garapa, fala de um outro tipo de violência que o capitão Nascimento não tem como combater - a fome e a miséria.
O diretor vencedor do Urso de Ouro no Festival de Berlim seguiu por 30 dias a rotina de três famílias cearenses em situação de “insegurança alimentar grave”, um problema que atinge mais de 10 milhões de brasileiros, segundo o Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase).
Padilha quer mostrar como a fome se manifesta do ponto de vista pessoal das famílias, dando vida a números e estatísticas, para aproximar o espectador de cinema da experiência direta do que é conviver com a miséria.
“Quis fazer um filme o mais simples possível, com o mínimo de alegorias e de informações que fossem além da história daquelas famílias”, disse Padilha.
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